BOKASHI E COMPRIMENTO DE ESTACAS NA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE Pereskia aculeata Plum (ORA-PRO-NÓBIS)
DOI:
https://doi.org/10.18011/bioeng2021v15n1p90-104Palavras-chave:
Biofertilizers, Sprout, Cuttings, Medicinal plant, PANC´sResumo
Existem poucas informações técnicas sobre os fatores que podem influenciar a propagação vegetativa de Pereskia aculeata Plum. Assim, objetivou-se com este estudo conhecer o efeito do comprimento de estacas e uso de bokashi na propagação de P. aculeata. Avaliaram-se três comprimentos de estacas: 15, 20 e 25 cm, sem e com bokashi, sob viveiro com 50% de sombreamento. As estacas foram propagadas em recipientes plásticos de 500 mL, com substrato Latossolo Vermelho Distroférrico + Tropstrato® (1:1, v/v). As brotações foram avaliadas semanalmente após o dia da primeira brotação, e aos 60 dias após a estaquia, fez-se a colheita das plântulas inteiras. A maior porcentagem de brotação foi de 60% e o índice de velocidade de brotação de 0,8737 nas mudas provenientes de estacas de 20 cm com bokashi. O maior número de brotos (6,12) e de folhas (24,83) foi constatado nas estacas de 25 cm, independente do bokashi. Os maiores valores de comprimento das raízes (16,58 cm) e de produção de massas frescas e secas de brotações (19,23 e 11,22 g, respectivamente) foram nas estacas de 25 cm. A adição de bokashi em estacas de 25 cm favoreceu maior produção de massa seca de brotações. O uso de estacas de 25 cm contribuiu na produção de mudas de P. aculeata por favorecer os indicadores de brotação, área foliar e índices fisiológicos.
Downloads
Referências
ALMEIDA, M. E. F; CORRÊA, A. D. Utilização de cactáceas do gênero Pereskia na alimentação humana em um município de Minas Gerais. Ciência Rural, v. 42, n. 4, p. 751-756, 2012. https://doi.org/10.1590/S0103-84782012000400029
ÃLVAREZ-SOLÍS, J. D.; MENDONZA-NÚNES, J. A.; NOE, S.; LEÓN-MARTINÉS, N. S. L.; CASTELLANOS-ALBORES. J.; GUTIÉRRES-MICELI, F. A. Effect of bokashi and vermicompost leachate on yield and quality of pepper (Capsicum annuum) and onion (Allium cepa) under monoculture and intercropping cultures. Ciencia e Investigación Agraria, v. 4, n. 2, p. 243-252, 2016. https://doi.org/10.4067/S0718-16202016000200007
AMARAL E. Alguns problemas de estatística aplicada em análise de sementes. Tecnologia de Sementes, v. 2, n. 1, p. l2-l8, 1979. https://doi.org/10.17801/0101-3122/rbs.v1n2p78-84
BENICASA, M. M. P. Análise do crescimento de plantas (noções básicas). Jaboticabal: FUNEP, 2003. 41 P.
CARDOSO, A. I. I. Características foliares e índice de colheita do rabanete irrigado com agua ressudariam em ambiente protegido. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, v. 1, n. 21, p. 375-386, 2015.
CUNHA, A. C. M.; PAIVA, H. N.; XAVIER, A.; OTONI, W. C. Papel da nutrição mineral na formação de raízes adventícias em plantas lenhosas. Pesquisa Florestal Brasileira, v. 58, n. 58, p. 35-45, 2009. https://doi.org/10.4336/2009.pfb.58.35
HAFLE, O. M.; SANTOS, V. A.; RAMOS, J. D.; CRUZ, M. C. M.; MELO, P. C. Produção de mudas de mamoeiro utilizando bokashi e lithothamnium. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 31, n. 1, p. 245-251, 2009. https://doi.org/10.1590/S0100-29452009000100034
KINUPP, V. F.; LORENZI, H. Plantas alimentícias não convencionais (PANC) no Brasil: guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2014. 768p.
LIMA, C. E. P.; FONTENELLE, M. R.; SILVA, L. B.; SOARES, D. C.; MOITA, A. W.; ZANDONANI, D. B.; SOUZA, R. B.; LOPES, C. A. Short-term changes in fertility attributes and soil organic matter caused by the addition of EM bokashis in two tropical soils. International Journal Agronomy, v. 2015, n. 754298, p. 1-9, 2015. https://doi.org/10.1155/2015/754298
MAGUIRE, J. D. Speed of germination aid in selection and evaluation for seedling emergence and vigor. Crop Science, v. 2, n. 1, p. 176-177, 1962. https://doi.org/10.2135/cropsci1962.0011183X000200020033x
MIKKELSEN, R. (2015) - Ano internacional dos solos: edição especial. Informe Agronômico, nº 150. International Plant Nutrition Institute (IPNI). http://ipni.net/publication/iabrasil.nsf, acesso em 23 ago. 2017.
OLIVEIRA, R. J. P.; BIACHI, V. J.; AIRES, R. F.; CAMPOS, A. D. Teores de carboidratos em estacas lenhosas de mirtileiro. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 34, n. 4, p. 1199-1207, 2012. https://doi.org/10.1590/S0100-29452012000400029
PAULUS, D.; VALMORBIDA, R.; TOFFOLI, E.; PAULUS, E. Propagação vegetativa de Aloysia triphylla (L'Hér.) Britton em função da concentração da AIB e do comprimento das estacas. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 16, n. 1, p. 25-31, 2014. https://doi.org/10.1590/S1516-05722014000100004
PICOLOTTO, L.; VIGNOLO, G K.; PEREIRA, I. S.; GONÇALVES, M. A.; ANTUNES, L. A. C. Enraizamento de estacas de amoreira-preta em função da adubação nitrogenada na planta matriz. Revista Ceres, v. 62, n. 3, p. 294-300, 2015. https://doi.org/10.1590/0034-737X201562030009
PIZZATO, M.; JÚNIOR, A. W.; LUCKMANN, D.; PIROLA, K.; CASSOL, D. A.; MAZARO, S. M. Influência do uso de AIB, época de coleta e tamanho de estaca na propagação vegetativa de hibisco por estaquia. Revista Ceres, v. 58, n. 4, p. 487-492, 2011. https://doi.org/10.1590/S0034-737X2011000400013
PRIETO, C. A.; ALVAREZ, J. W. R.; FIGUEIREDO, J. C. K.; TRINIDADE, S. A. Bioestimulante, biofertilizante e inoculação de sementes no crescimento e produtividade da soja. Revista Agricultura Neotropical, v. 4, n. 2, p. 1-8, 2017. https://doi.org/10.32404/rean.v4i2.1167
SCALON, S. P. Q.; MUSSURY, R. M.; SCALON FILHO, H.; FRANCELINO, C. S. F. Desenvolvimento de mudas de aroeira (Schinus terebinthifolius) e sombreiro (Clitoria fairchildiana) sob condições de sombreamento. Ciências Agrotecnologia, v. 30, n. 1, p. 166-169, 2006. https://doi.org/10.1590/S1413-70542006000100024
SILVA, F. C. Manual de análises químicas do solo, plantas e fertilizantes. 2. ed. rev. ampliada-Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2009. 627p.
SILVA, G. C.; OLIVEIRA, L. M.; LUCCHESE, A. M.; SILVA, T. R. S.; NASCIMENTO, M. N. Propagação vegetativa e crescimento inicial de Lippia origanoides (alecrim de tabuleiro). Horticultura Brasileira, v. 33, n. 2, p. 236-240, 2015. https://doi.org/10.1590/S0102-053620150000200016
SOUZA, M. R. DE M.; MILAGRES, C. S. F.; PEREIRA, R. G. F.; PINTO, C. L. DE O.; CAIXETA, G. Z. T.; PEREIRA, P. R. G. Perfil de produção e comercialização do ora-pro-nobis em dois contextos regionais de minas gerais: perspectivas de agregação de valor. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, v. 6, n. 4, p. 45-50, 2016. https://doi.org/10.21206/rbas.v6i4.365
SOUZA, M. S. S.; BARBALHO, S. M.; GUIGUER, E. L; ARAÚJO, A. C.; BUENO, P. C. S.; FARINAZZI-MACHADO, F. M. V.; LIMA, L. M. L.; SILVA, B. C.; MENDES, C. G. Effect os Pereskia aculeata Miller on the biochemical profiles and body composition of wistar rats. Journal Bioscience Medicines, v. 3, n. 7, p. 82-89, 2015. https://doi.org/10.4236/jbm.2015.37010
SOUZA, R. M.; LIRA C. S.; RODRIGUES, A. O.; MORAIS, S. A. L; QUEIROZ, C. R. A. A; CHANG, R.; AQUINO, F. J. T; MUÑOZ, R. A. A; OLIVEIRA, A. Atividade antioxidante de extratos de folhas de ora pro nóbis (Pereskia aculeata Mill.) usando métodos espectrofotométricos e voltamétricos in vitro. Bioscience Journal, v. 30, n. 1, p. 448-457, 2014.
TOFANELLI, M. B. D.; RESENDE, S. G. Sistemas de condução na produção de folhas de Ora pro nóbis. Pesquisa Agropecuária Tropical, v. 41, n. 3, p.466-469, 2011. https://doi.org/10.5216/pat.v41i3.12497
ZEM, L. M.; ZUFFELLATO-RIBAS, K. C.; KOEHLER, H. S. Enraizamento de estacas semilenhosas de Pereskia aculeata nas quatro estações do ano em diferentes substratos. Revista Eletrônica Científica, v. 2, n. 3, p. 227-233, 2016. https://doi.org/10.21674/2448-0479.23.227-233
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
