QUALIDADE DO CARVÃO VEGETAL VISANDO USO DOMÉSTICO

D. P. Garcia; C.R. Rodrigues; E. A. Dal Bem; J. P. Ferreira

doi:10.18011/bioeng2017v11n1p59-67

Autores

D. P. Garcia
C.R. Rodrigues
E. A. Dal Bem
J. P. Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.18011/bioeng2017v11n1p59-67

Palavras-chave:

análise imediata, poder calorífico, biocombustível, biomassa

Resumo

O Brasil é o maior produtor e consumidor mundial de carvão vegetal. Só as indústrias siderúrgicas consomem cerca de 70% da produção nacional. As aplicações residenciais e comerciais utilizam 0,14% dessa produção, representando consumo de 871 mil t em 2015. Embora haja muitos artigos discorrendo sobre o carvão vegetal, são poucos os que tratam da qualidade, sobretudo comparando com os padrões estabelecidos na Resolução nº 40, da Secretaria de Abastecimento e Agricultura. Desta forma, esse artigo faz uma avaliação do carvão vegetal, comparando-os com este padrão de qualidade. Com base em cinco amostras comerciais, adotou-se a umidade, cinzas, materiais voláteis, carbono fixo, poder calorífico superior e rótulos das embalagens como variáveis características de qualidade. Assim, dentre os 25 parâmetros avaliados, 36% não foram atendidos. Concluindo que as amostras apresentaram baixa qualidade para uso doméstico e as empresas não cumprem exigências mínimas de qualidade para o produto.

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