INTERVALOS DE APLICAÇÃO DE ABAMECTINA NA SUPRESSÃO DE Meloidogyne enterolobii EM TOMATEIRO

M. J. Romano; E. C. S. S. Correia; R. N. F. Monteiro; L. F. Fontana; D. P. Silva

doi:10.18011/bioeng2016v10n4p394-402

Autores

M. J. Romano
E. C. S. S. Correia
R. N. F. Monteiro
L. F. Fontana
D. P. Silva

DOI:

https://doi.org/10.18011/bioeng2016v10n4p394-402

Palavras-chave:

Olerícola, nematoide de galhas, manejo, tratamento químico

Resumo

O tomateiro está entre as principais olerícolas cultivadas no Brasil. Nas últimas décadas, com o crescimento do cultivo em ambiente protegido intensificaram-se também os problemas fitossanitários, dentre os quais, a infestação de solos por nematoides de diversas espécies. O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito de diferentes intervalos de aplicação de abamectina na cultura do tomateiro visando à supressão de M. enterolobii. O experimento foi conduzido na casa de vegetação no município de Lupércio/SP. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com oito tratamentos e quatro repetições. As aplicações foram conduzidas conforme a recomendação do fabricante (1 mL do produto comercial/1 L de H₂O), utilizando-se em todos os tratamentos a dosagem padrão de 50 mL da solução. Após 60 dias da inoculação do nematoide, procederam-se às avaliações de altura de plantas, massa fresca da parte aérea e raiz, índice de galhas e de massas de ovos e o fator de reprodução do nematoide. Os resultados obtidos demonstraram que os tratamentos T1, T2 e T3 atuaram de forma preventiva, uma vez que foram aplicados diretamente na bandeja 3 dias antes do transplante, caracterizando os mais eficientes no manejo desta espécie de Meloidogyne, com diferença significativa quando comparados com os demais tratamentos.

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