MANEJO DO SOLO E DO NITROGÊNIO NA PRODUTIVIDADE DO ARROZ DE TERRAS ALTAS

Autores

  • Carolina dos Santos Batista BONINI Universidade Estadual Paulista, Campus de Ilha Solteira. Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (FEIS), Avenida Brasil, nº 56. 15.385-000, Ilha Solteira, SP.
  • Marlene Cristina ALVES Universidade Estadual Paulista, Campus de Ilha Solteira. Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (FEIS), Avenida Brasil, nº 56. 15.385-000, Ilha Solteira, SP.
  • Vagner do NASCIMENTO Universidade Estadual Paulista, Campus de Ilha Solteira. Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (FEIS), Avenida Brasil, nº 56. 15.385-000, Ilha Solteira, SP.
  • Orivaldo ARF Universidade Estadual Paulista, Campus de Ilha Solteira. Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (FEIS), Avenida Brasil, nº 56. 15.385-000, Ilha Solteira, SP.
  • Nídia Raquel COSTA Universidade Estadual Paulista, Campus de Ilha Solteira. Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (FEIS), Avenida Brasil, nº 56. 15.385-000, Ilha Solteira, SP.

DOI:

https://doi.org/10.18011/bioeng2010v4n1p40-48

Palavras-chave:

Oryza sativa L, escarificador, semeadura direta

Resumo

Em solos argilosos, nas áreas irrigadas e cultivadas com semeadura direta o problema da compactação subsuperficial associada às preocupações com o manejo adequado da adubação nitrogenada, são desafios que necessitam de soluções. Desse modo, propôs-se o estudo com o objetivo de avaliar o comportamento do arroz de terras altas em semeadura direta sob os efeitos de diferentes tipos de rompimento do solo e doses de N. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com 12 tratamentos constituídos pela combinação de dois mecanismos de rompimento do solo (disco duplo e escarificador) e doses de nitrogênio (0, 25, 50, 75, 100 e 125 kg ha-1) em cobertura no sistema de semeadura direta e 4 repetições. Foram avaliados: número de panículas.m-2, número de espiguetas granadas e chochas, massa de 100 grãos, produtividade de grãos. De acordo com os resultados obtidos pode-se concluir que houve influência positiva nos diferentes mecanismos e doses de N utilizados. O aumento nas doses de N em cobertura propiciou, em média, um acréscimo de 11,0 % na produtividade do arroz, na dose de 75 kg ha-1 comparado com a testemunha sem N.

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Publicado

21-06-2010

Como Citar

BONINI, C. dos S. B., ALVES, M. C., NASCIMENTO, V. do, ARF, O., & COSTA, N. R. (2010). MANEJO DO SOLO E DO NITROGÊNIO NA PRODUTIVIDADE DO ARROZ DE TERRAS ALTAS . Revista Brasileira De Engenharia De Biossistemas, 4(1), 40–48. https://doi.org/10.18011/bioeng2010v4n1p40-48

Edição

Seção

Regular Section

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