DENSIDADE DE PLANTAS E FONTES DE NITROGÊNIO NO CULTIVO DE FEIJOEIRO

Autores

  • R. T. Lima
  • V. Nascimento
  • R. Andreani Junior

DOI:

https://doi.org/10.18011/bioeng2016v10n3p327-338

Palavras-chave:

Phaseolus vulgaris L, arranjos de plantas, adubação nitrogenada, sulfato de amônia, ureia

Resumo

O nitrogênio (N) é o nutriente absorvido em maior quantidade e sua dinâmica é complexa no sistema solo-planta, além disso, a densidade de plantas em cultivo de feijão "de inverno" é variável em diversas condições edafoclimáticas, necessitando de informações mais consistentes. Diante disso, este trabalho teve como objetivo quantificar qual a melhor fontes de N em cobertura e densidades de plantas ideal no crescimento e produtividade do feijão "de inverno" no preparo convencional do solo em um Argissolo Vermelho Amarelo. O trabalho foi desenvolvido no município de Fernandópolis, SP, na época de outono-inverno da safra 2014, em um Argissolo Vermelho Amarelo de textura arenosa, em um delineamento experimental em blocos casualizados disposto em um esquema fatorial 4x3, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de quatro fontes de N (ausência de N, ureia convencional, sulfato de amônia e mistura (50% N sulfato de amônio + 50% N ureia)) com três densidades de plantas (4, 6 e 8 plantas por metro linear). A aplicação das fontes de N sulfato de amônio e a mistura em cobertura no feijão "de inverno" com à densidade de 4 plantas metro linear, proporcionaram incrementos na massa de matéria seca e no número de vagens planta-1 do feijoeiro. Na ausência de N em cobertura houve redução da densidades de plantas e produtividade de grãos do feijão. As três fontes de N em cobertura na densidade de 8 plantas por metro linear resultaram em incrementos em produtividades de grãos no feijoeiro.

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Publicado

29-09-2016

Como Citar

Lima, R. T., Nascimento, V., & Andreani Junior, R. (2016). DENSIDADE DE PLANTAS E FONTES DE NITROGÊNIO NO CULTIVO DE FEIJOEIRO. Revista Brasileira De Engenharia De Biossistemas, 10(3), 327–338. https://doi.org/10.18011/bioeng2016v10n3p327-338

Edição

Seção

Regular Section