AMENIZAÇÃO DE ESTRESSE TÉRMICO VIA APLICAÇÃO DE BIOESTIMULANTE EM SEMENTES DE MELOEIRO CANTALOUPE

Autores

  • E. P. Vendruscolo
  • A. P. B. Martins
  • L. F. C. Campos
  • A. Seleguini
  • M. M. dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.18011/bioeng2016v10n3p241-247

Palavras-chave:

Cucumis meloL, reguladores vegetais, termoinibição

Resumo

Objetivou-se obter informações a respeito da utilização de bioestimulante sobre a amenização do estresse térmico na fase de germinação e desenvolvimento inicial do meloeiro Cantaloupe. O estudo foi desenvolvido em esquema de blocos inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2, composto pelas doses de bioestimulante (0, 4, 8, e 12 mL L-1) e temperaturas (25°C e 40°C). Foi avaliada a taxa de germinação, o tempo médio de germinação, o índice de velocidade de germinação, o crescimento inicial das plântulas e a massa seca de parte aérea e raiz de plântulas. Observou-se que a taxa de germinação foi favorecida pelo aumento das doses de bioestimulante em ambas as temperaturas. No entanto, a temperatura de 40°C interfere negativamente no tempo médio e no índice de velocidade de germinação. Houve efeito positivo para a aplicação de bioestimulante apenas para sementes submetidas à temperatura de 40°C sobre o tempo médio de germinação e o índice de velocidade de germinação, enquanto que na temperatura de 25°C o bioestimulante prejudicou o tempo médio de germinação. Portanto, o bioestimulante pode ser utilizado para melhorar o desenvolvimento inicial do meloeiro em regiões que apresentem altas temperaturas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ÃVILA, M. R.; SCAPIM, C. A., ALBRECHT, L. P., TONIN, T. A., STÃœLP, M. Bioregulatorapplication, agronomic efficiency, and quality of soybean seeds.Scientia Agricola, v. 65(6): 604-612, 2008.

BELLO, E. P. B. C. S., ALBUQUERQUE, M. C. F.; GUIMARÃES, S. C., MENDONÇA, E. A. F. Germinação de sementes de Amburana acreana(Ducke) A. C. Sm. submetidas a diferentes condições de temperatura e de estresse hídrico. Revista Brasileira de Sementes, v. 30(3), 16-24, 2008.

BRASIL. Ministério da Agricultura. Regras para análise de sementes. Brasília: Departamento Nacional de Produção Vegetal, 2009. 399p.

CANESIN, Â.; MARTINS, J. M. D. T.; SCALON, S. D. P. Q.; MASETTO, T. E. Bioestimulante no vigor de sementes e plântulas de faveiro (Dimorphandra mollisBenth.).Cerne,v. 18(2): 309-315, 2012.

COUTO, C. A.; PEIXOTO, C. P.; VIEIRA, E. L.; CARVALHO, E. V.; PEIXOTO, V. A. B. Action of cinetina, butyric acid and gibberellic acid on the emergency of sunflower under aluminum stress.Comunicata Scientiae, v. 3(3): 206-210, 2012.FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura. 3 ed. 2008. 421p.

IBGE. Produção agrícola municipal. 2014. Disponível em: http://www.sidra.ibge.gov.br. Acesso em: 03 de abril de 2016.

LABOURIAU, L. G. A germinação de sementes. Washington: Secretaria Geral da Organização dos Estados Americanos. 1983. 174p.

LARCHER, W.; PRADO, C. H. D. A. Ecofisiologia vegetal. 2000. p. 341-418.

LIMA, C. R., PACHECO, M. V., BRUNO, R. D. L. A., FERRARI, C. S., BRAGA JÚNIOR, J. M., BEZERRA, A. K. D. Temperaturas e substratos na germinação de sementes de Caesalpinia pyramidalis TUL. Journal of Seed Science, v. 33(2), 216-222, 2012.

MAGUIRE, J. D. Speed of germination-aid in selection and evaluation for seedlings emergence and vigor. Crop Science, v. 2(1), 176-177, 1962.

MARENGO, J. A. O futuro clima do Brasil.Revista USP, n. 103, p. 25-32, 2014.

MORAIS, C.R.A., MODOLO, V.A., CASTRO, P.R.C. Fisiologia da germinação. Em: CASTRO, P.R.C., SENA, J.O.A., KLUGE, R.A (Ed.) Introdução à fisiologia do desenvolvimento vegetal. 2002. p. 159-178.

MOTERLE, L. M., SANTOS, R. F., SCAPIM, C. A., DE LUCCA, A., BONATO, C. M., CONRADO, T. Efeito de biorregulador na germinação e no vigor de sementes de soja.Ceres, v. 58(5), 651-660, 2011.

NASCIMENTO, W. M. Preventing thermoinhibition in a thermosensitivelettuce genotype by seed imbibition at low temperature. Scientia Agricola. v. 60(3), 477-480, 2003.

NASCIMENTO, W. M., PEREIRA, R. S. Testes para avaliação do potencial fisiológico de sementes de alface e sua relação com a germinação sob temperaturasadversas.Revista Brasileira de Sementes, v.29(3), 175-179, 2007.

OLIVEIRA, F.D.A., MEDEIROS, J.F., CUNHA, R.C., LIMA SOUZA, M.W., LIMA, L.A. Uso de bioestimulante como agente amenizador do estresse salino na cultura do milho pipoca.Revista Ciência Agronômica, v. 47(2), 307-315, 2016.

PEREIRA R. S., NASCIMENTO W. M., VIEIRA J. V. Germinação e vigor de sementes de cenoura sob condições de altas temperaturas. Horticultura Brasileira, v. 25(1), 215-219, 2007.

STEINER, F., PINTO JÚNIOR, A. S., ZOZ, T., GUIMARÃES, V. F., DRANSKI, J. A., RHEINHEIMER, A. R. Germinação de sementes de rabanete sob temperaturas adversas.Revista Brasileira de Ciências Agrárias,v. 4(4), 430-434, 2009.

STOLLER DO BRASIL. Stimulate Mo em hortaliças: informativo técnico. 1998. 1p.

TAIZ L., ZEIGER E. Fisiologia vegetal. 5 ed. 2013. 954p

Downloads

Publicado

29-09-2016

Como Citar

Vendruscolo, E. P., Martins, A. P. B., Campos, L. F. C., Seleguini, A., & dos Santos, M. M. (2016). AMENIZAÇÃO DE ESTRESSE TÉRMICO VIA APLICAÇÃO DE BIOESTIMULANTE EM SEMENTES DE MELOEIRO CANTALOUPE . Revista Brasileira De Engenharia De Biossistemas, 10(3), 241–247. https://doi.org/10.18011/bioeng2016v10n3p241-247

Edição

Seção

Regular Section