TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO PARA ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA MICROBACIA DO RIBEIRÃO ALTO ÁGUA FRIA – BOFETE (SP)

Autores

  • R.C. Nardini
  • S. Campos
  • L.N. Gomes
  • F.L. Ribeiro
  • T.C.T. Pissarra
  • M. Campos

DOI:

https://doi.org/10.18011/bioeng2016v10n2p170-180

Palavras-chave:

morfometria, hidrografia e SIG

Resumo

Técnicas de geoprocessamento foram realizadas para a caracterização morfométrica da microbacia do Ribeirão Alto Água Fria – Bofete (SP) pelo Sistema de Informação Geográfica, visando à preservação, racionalização do seu uso e recuperação ambiental. A microbacia apresenta uma área de 4012,17 ha e está localizada entre as coordenadas geográficas: 22o 57' 41" a 23o 02' 42" S e 48o 11' 29" a 48o 20' 09" WGR.  A base cartográfica utilizada foi a carta planialtimétrica de Bofete (SP) para extração das curvas de nível e hidrografia, para determinação dos índices morfométricos. Os resultados apresentaram que os baixos valores da densidade de drenagem, associados à presença de rochas permeáveis, facilitam a infiltração da água no solo, diminuindo o escoamento superficial e o risco de erosão e da degradação ambiental. Os baixos valores do fator de forma e do índice de circularidade indica que a microbacia tende a ser mais alongada com menor susceptibilidade à ocorrência de enchentes mais acentuadas. O parâmetro ambiental, coeficiente de rugosidade, permitiu classificar a microbacia para vocação com agricultura.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANTONELI, V; THOMAZ, E. L. Caracterização do meio físico da bacia do Arroio Boa Vista, Guamiranga-PR. Caminhos da Geografia,Uberlândia, v.8, n.21, p.46-58, 2007.

ARGENTO, M. S. F., CRUZ, C. B. M. Mapeamento geomorfológico. In: Geomorfologia: exercícios, técnicas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p.264-82, 1996.

CHRISTOFOLETTI, A. Análise morfométrica de bacias hidrográficas. Notícia Geomorfologica, Campinas, v.18, n.9, p.35-64, 1969.

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blucher Ltda., 1980. 188p.

EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília, DF, 1999. 412 p.

FRANÇA, G. V. Interpretação fotográfica de bacias e redes de drenagem aplicada a solos da região de Piracicaba. 1968. 151f. Tese (Doutorado em Agronomia/Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade de São Paulo, Piracicaba, 1968.

HORTON, R. Erosional development of streams and their drainage basins: hidrophysical approach to quatitative morphology. New York: Geological Society of American Bulletin, v.56. p. 807-813, 1945.

LANA, C.L.; ALVES, J.M. de P.; CASTRO, P de T.A. Análise morfométrica da bacia do rio Tanque, MG-Brasil. Rev. Escola de Minas, Ouro Preto, v.54, n.2, 2001.

LEPSH, I.F.; BELLINAZZI JUNIOR, R.; BERTOLINI, D. ESPÍNDOLA, C.R. Manual para levantamento utilitário do meio físico e classificação de terras no sistema de capacidade de uso. Campinas: SBCS, 2001. 175p.

LIMA, W. P. Princípios de hidrologia florestal para o manejo de bacias hidrográficas. Piracicaba: Ed. ESALQ, 1986. 241 p.

LINDNER, E.; GOMIG, K.; KOBIYAMA, M. Sensoriamento remoto aplicado à caracterização morfométrica e classificação do uso do solo na bacia rio do Peixe, SC.In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 13., 2007, Florianópolis, Brasil. Anais... Florianópolis: INPE, 2007. p. 3405-3412.

NARDINI, R. C. Diagnóstico socioambiental da bacia do Ribeirão Água Fria, Município de BofetewE – SP. 2013. 135p. Tese (Doutorado em Agronomia/Energia na Agricultura) – Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2013.

OLIVEIRA, J.B. de; CAMARGO, M.N.; ROSSI, M.; CALDERAN FILHO. Mapa pedológico do Estado de São Paulo. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Campinas, 1999, p.64.

PIEDADE, G.C.R. Evolução de voçorocas em bacias hidrográficas do município de Botucatu, SP. Botucatu, 1980. 161F. (Tese de Livre Docência) – Universidade Estadual Paulista, 1980.

PISSARRA, T. C. T.; POLITANO, W.; FERRAUDO, A. S. Avaliação de características morfométricas na relação solo-superfície da bacia hidrográfica do Córrego Rico, Jaboticabal (SP). Rev. Bras. Ciênc. Solo, Viçosa, v.28, n.2, p.297-305, 2004.

ROCHA, J.S.M. Manual de projetos ambientais. Santa Maria, Universidade Federal de Santa Maria, 1997. 423p.

SCHUMM, S.A. Evolution of drainage systems and slopes in badlands at Perth Ambory, New Jersey. Bulletin of the Geological Society of America, Colorado, 67:597-646, 1956.

STRAHLER, A. N. Hypsometric (área-altitude) analysis of erosional topography. Bull. Geol. Soc. Am., Washington, v.63, n.10, p.1117-1142. 1952.

STRAHLER, A. N. Quantitative analyses of watershed geomorphology. Transactions of American Geophysical Union, Washington, DC, v.38, p.913-920, 1957.

VILLELA, S.M.; MATTOS, A. Hidrologia aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975. 245p.

Downloads

Publicado

30-06-2016

Como Citar

Nardini, R., Campos, S., Gomes, L., Ribeiro, F., Pissarra, T., & Campos, M. (2016). TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO PARA ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA MICROBACIA DO RIBEIRÃO ALTO ÁGUA FRIA – BOFETE (SP). Revista Brasileira De Engenharia De Biossistemas, 10(2), 170–180. https://doi.org/10.18011/bioeng2016v10n2p170-180

Edição

Seção

Regular Section