PERDAS QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS DE COLHEDORAS COM TRILHA RADIAL E AXIAL EM FUNÇÃO DA UMIDADE DO GRÃO
DOI:
https://doi.org/10.18011/bioeng2015v9n1p21-29Palavras-chave:
máquinas agrícolas, danos, colheitaResumo
A colheita é uma das principais etapas no ciclo produtivo, principalmente por poder influenciar na diminuição da produtividade do talhão, caso as regulagens da colhedora não estejam adequadas. Assim, esse trabalho visa avaliar as perdas qualitativas e quantitativas de colhedoras com trilha de fluxo radial e axial na cultura da soja, em função da variação da umidade do grão. Foram avaliadas duas colhedoras com dois diferentes sistemas de trilhas: uma axial; e outra radial. As umidades dos grãos colhidos se encontravam em duas situações: dentro da umidade recomendada; e não recomendada. Foram avaliadas as perdas quantitativas na pré-colheita, na plataforma segadora, na separação e limpeza e as perdas qualitativas pelo índice de danos mecânicos e pureza dos grãos. A perda quantitativa de grãos de soja pelo mecanismo de separação e limpeza é influenciada pelo sistema de trilha, sendo menor pelo uso da colhedora com trilha axial, independente do teor de umidade do grão de soja. Esse mesmo sistema de trilha também proporciona maior índice de pureza. A colhedora dotada com sistema de trilha radial proporciona maiores danos mecânicos aos grãos colhidos, sendo maiores quanto menor a umidade do grão de soja.
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