VIGOR DE SEMENTES DE TOMATE SUBMETIDOS A ESTRESSE HÍDRICO OU SALINO

Autores

  • J. F. Silva Jr
  • A. E. Klar
  • A. A. Tanaka
  • I. P. Freitas E Silva
  • A. E. I. Cardoso
  • F. F. Putti

DOI:

https://doi.org/10.18011/bioeng2014v8n1p65-72

Palavras-chave:

salinidade, déficit hídrico , Solanum lycopersicum

Resumo

O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos do estresse hídrico e salino no processo germinativo de sementes de duas cultivares de tomate. O experimento, constituído por 16 tratamentos, em delineamento inteiramente casualizado e esquema fatorial triplo 2 x 2 x 4, sendo duas cultivares de tomate (Santa Adélia e Kátia), duas soluções para embebição das sementes (PEG6000 e NaCl) e quatro potenciais osmóticos (0; -0,2; -0,4 e -0,6 MPa). Cada parcela foi representada por uma caixa gerbox com 50 sementes de tomate. Foram avaliados a porcentagem de germinação, índice de velocidade de emergência, comprimento e matéria seca das plântulas. As interações significativas entre os fatores foram desdobradas. Os fatores qualitativos foram submetidos à comparação de médias pelo teste Tukey (P<0,05) e o quantitativo à análise de regressão linear. De acordo com os resultados a cultivar Santa Adélia apresentou melhor resistência, tanto ao estresse hídrico quanto ao salino. O estresse hídrico foi significativamente mais eficiente na redução das variáveis analisadas, com exceção da massa seca. Potenciais osmóticos a partir de -0,4 Mpa reduziram significativamente as variáveis porcentagem de germinação, índice de velocidade emergência e comprimento de plântulas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALMEIDA, F. A. C.; GONÇALVES, N. J. M.; GOUVEIA, J. P. G.; CAVALCANTE, L. F. Comportamento da germinação de sementes de arroz em meios salinos. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, 2001, v.3, n.1, p.47-51.

BORGES, E. E. L.; VASCONCELOS, P. C. S.; CARVALHO, D. V.; BORGES, R. C. G. Estudos preliminares sobre o efeito do estresse hídrico na germinação de sementes de jacarandá-da-bahia (Dalbergia nigra) e cedro-rosa (Cedrella fissilis). Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 13, n. 2, p. 115-118, 1991.

BRACCINI, A.L.; RUIZ, H.A.; BRACCINI, M.C.L.; REIS, M.S. Germinação e vigor de sementes de soja sob estresse hídrico induzido por soluções de cloreto de sódio, manitol e polietileno glicol. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v.18, n.1, p.10-16, 1996.

CARVALHO, T. C. de; SILVA, S.; SILVA, R. C. da; PANOBIANCO, M. Germinação e desenvolvimento inicial de plântulas de soja convencional e sua derivada transgênica RR em condições de estresse salino. Ciência Rural, v. 42, n. 8, p. 1366-1371, 2012.

CARVALHO, J. C.; PAGLIUCA, L. G. Tomate: um mercado que não para de crescer globalmente. Revista Hortifruti Brasil, São Paulo, v. 6, n. 58, p. 6-14, jun. 2007.

DUARTE, G.L.; LOPES, N.F.; MORAES, D.M.; SILVA, R.N. Physiological quality of wheat seeds submitted to saline stress. Revista Brasileira de Sementes, v.28, n.1, p.122-126, 2006.

FAO. Faostat. Disponível em: . Acesso em: 23 out. 2012.

FERREIRA, L.G.R.; REBOUÇAS, M.A.A. Influência da hidratação/desidratação de sementes de algodão na superação de efeitos da salinidade na germinação. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.27, n.4, p.609-615, 1992.

FERREIRA, R.G.; TAVORA, F. J. A. F.; HERNANDEZ, F. F. F. Distribuição da matéria seca e composição química das raízes, caule e folhas de goiabeira submetida a estresse salino. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília. v.36, n.1, p.79-88. 2001

GHEYI, H.R; QUEIROZ, J.E.; MEDEIROS, J.F. Manejo e controle da salinidade na agricultura irrigada. Campina Grande: UFPB/SBEA, 1997. 383p.

MACHADO NETO, N. B.; CUSTÓDIO, C. C.; COSTA, P. R.; DONÁ, F. L. Deficiência hídrica induzida por diferentes agentes osmóticos na germinação e vigor de sementes de feijão. Revista Brasileira de Sementes, v. 28, n. 01, p. 142- 148, 2006.

MACHADO NETO, N. B.; SATURNINO, S. M.; BOMFIM, D. C.; CUSTÓDIO, C. C et al Hydric stress induced by mannitol and sodium chloride in soybean cultivars. Brazilian Archives of Biology and Technology, v. 47, n. 04, p. 521-529, 2004.

MARUR, C.J.; SODEK, L.; MAGALHÃES, A.C. Free aminoacids in leaves of cotton plants under water deficit. Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal, Campinas, v.6, p.103-108, 1994.

MORAES, G. A. F.; MENEZES, N. L. Desempenho de sementes de soja sob condições diferentes de potencial osmótico. Ciência Rural, v. 33, n. 02, p. 219-226, 2003.

MAGUIRE, J.D. Speed of germination aid in selection and evaluation for seedling emergence and vigor. Crop Science, Madison, v. 2, n. 2, p. 176-177, 1962.

NAIKA, S.; JEUDE, J. V. L.; GOFFAU. M.; MARTIN. H.; BARBARA V. D. A cultura do tomate: produção, processamento e comercialização. Fundação Agromisa e CTA, Wageningen, 2006.

NAKAGAWA, J. Testes de vigor baseados no desempenho das plântulas. In: KRZYZANOSKI, F.C. et al (Ed.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 1999. Cap.2, p.1-24.

SAS Institute Inc. 2008. SAS/STAT® 9.2 User's Guide. Cary, NC: SAS Institute Inc, 2008. 584 p.

SILVA, L. M. de M.; AGUIAR, I. B. de; MORAIS, D. L. de.; VIEGAS, R. A. Estresse hídrico e condicionamento osmótico na qualidade fisiológica de sementes de faveleira Cnidoscolus juercifolius. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 9, n. 1, p. 66-72, 2005.

TORRES, S.B. Germinação e desenvolvimento de plântulas de melancia em função da salinidade. Revista Brasileira de Sementes, v.29, n.3, p.68-72, 2007.

VILLELA, F.A.; DONI FILHO, L.; SEQUEIRA, E.L. Tabela de potencial osmótico em função da concentração de polietileno glicol 6.000 e da temperatura. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.26, n.11/12, p.1957-1968, 1991.

Downloads

Publicado

09-12-2014

Como Citar

Silva Jr, J. F., Klar, A. E., Tanaka, A. A., Freitas E Silva, I. P., Cardoso, A. . E. I., & Putti, F. F. (2014). VIGOR DE SEMENTES DE TOMATE SUBMETIDOS A ESTRESSE HÍDRICO OU SALINO. Revista Brasileira De Engenharia De Biossistemas, 8(1), 65–72. https://doi.org/10.18011/bioeng2014v8n1p65-72

Edição

Seção

Regular Section